Mais uma vez o Museu de Arte Contemporânea
Raimundo de Oliveira (MAC) recepcionou a plateia com a diversidade musical,
característica do projeto Música no Museu. A experiência de misturar ritmos,
num contexto autoral, levou mais três atrações para o espaço no último domingo
(24).
O
talento de Paulo Akenaton foi responsável por iniciar o movimento musical da
noite. O cantor e compositor, que tem uma carreira de quase 20 anos, acredita que
o Música no Museu oportunizou um momento para que ele mostrasse sua
autoralidade, diferente do que ele apresenta em bares e outros ambientes
noturnos. Premiado em 2011 no Festival Vozes da Terra, com a canção
“Mandacaru”, ele destaca o momento como marcante em sua trajetória. Assim como
as parcerias com alguns artistas de Feira de Santana.
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| Fabricio Barreto |
Em
seguida a animação ficou por conta de Fabrício Barreto, que trouxe o show
Entretantagente, porém em um formato elétrico. Segundo ele, o público do museu
é mais fervoroso, daí a atitude do formato diferenciado. Fabrício, que já
passou pelas bandas Embalagem Acústica e Clube de Patifes, diz ter ambas como
um legado. “Sou agraciado. Absorvi práticas com pessoas detentoras de grandes
experiências. Embalagem me adotou como letrista e com Clube de Patifes foi
marcante, apesar de eu ter trabalhado com eles como instrumentista. Eu aprendi
muito, o que acho ótimo. Sou muito grato também a Marcel Torres, com quem eu
fiz uma parceria em 2015”.
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| Enio |
Encerrando a noite,
Enio, artista de Salvador, balançou o MAC. Os diversos sons extraídos completou
a mistura de linguagens musicais. Enio, que teve participações especiais em seu
CD, como Saulo Fernandes e Seu Jorge, dentre outros, desfrutou na sua caminhada
experimentos com o rock e com a banda Olodum. “Respirei diversidade desde cedo
e pude compartilhar de diversos gêneros, apesar de crescer com as pessoas
falando que eu era do axé. E para mim axé é mais do que sentido musical, é
querer o bem”.
Em 2016 o projeto
Música no Museu foi lançado dia 31 de janeiro. Em maio a produção autoral
segue, sempre promovendo troca de audições e misturando estilos musicais.
Este
projeto tem o apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura,
Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
Em parceria com a Cúpula do Som, Museu de Arte Contemporânea (MAC), Fundação Municipal Egberto Costa e Secretaria de Cultura de Feira de Santana.
Em parceria com a Cúpula do Som, Museu de Arte Contemporânea (MAC), Fundação Municipal Egberto Costa e Secretaria de Cultura de Feira de Santana.
Texto: Laísa Melo
Fotos: Jaime Sampaio
Ascom Cúpula do Som




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