Paula Kaline é diretora geral da Pautart Assessoria de Comunicação e Entretenimento
E ninguém imagina quão grande é o meu amor por você! Maior que o de Roberto Carlos, sabe?! Amor sem um pingo de interesse, já que o salário ó! Amor sem teste de sofás ou golpes do baú. Simplesmente amor.
Nossa relação se divide em amar na alegria e poucas tristezas; na riqueza (que ryquezza?) e sempre (sempre mesmo!) na pobreza, até que outra profissão mais rentável (será?) nos separe.
Eu sei que você é difícil de se lidar, e sei o quanto você é chato, egoísta, cheio de cobranças e não merece o amor e nem o esforço que faço por ti. Ué, você não me valoriza! Me sinto desprezada... E todos os dias eu digo que vou te deixar... Prometo para mim mesma que você não é para se casar.
Já te ofendi tanto, já esmurrei a parede com os olhos lacrimejando e me indagando: porque te escolhi? Lembro das nossas brigas homéricas e no outro dia, depois de uma noite de sono, você me acordava com palavras bonitas, novos assessorados, inspirações e textos como esse que aqui escrevo.
Você sempre vem com esse sorriso maroto, canetinha e o bloquinho fazendo as notas brotarem da alma. Me enchia de flores e palavras e, boba que sou, sempre sedia (ai que ódio, como sou fácil!).
Sabe, quinta passada eu tive um encontro com várias outras de mim. Muitas ainda insistem com você, outras que já te colocaram na sacola e procuram outros rumos, mas não te esquecem. Outras veteranas que lá estavam não te deixam nunca, apesar de todos os pesares (mais pesares do que apesar). Vi também algumas novatas com o brilho do primeiro amor. Foi lindo. Reascendeu tudo sabe?! No outro dia acordei de ressaca, mas te amando mais. PSIU! Isso “ôce” não conta.
Por Paula Kaline (Via facebook)
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