Feira de Marias, de Zélias, de Xicas, de Lélias, de Marcias, de Lucianas, de Josanas, de Antonias, das Georginas, das Quitérias...
Terra de Lucas, de Asa, de Carlos, de Mateus, de Angelos, de Romeus...
Feira de encontros, de encantos e desencontros.
Feira de Chico Pinto, de Cida, de Coleeirinho, de Marcos Morais, de Márcio, de Rafa, de Saudade.
Terra da cultura, da poesia, dos repentes, dos cordéis, das alegrias.
Feira da política, dos futricos, dos foxicos, dos disse-me-disse, de uma antiga província, ou de provincianos?
Terra do Samba, da MPB, do Rock, do Sertanejo, do Jazz, do pagode e do arrocha.
Feira da Estação Nova, do Tomba, da Cidade Nova e de tudo que é novo.
Feira dos Livros, dos bandos, das caminhadas, de Expofeiras, das grandes micaretas, de seu João e de seu Pedro.
Feira do Cuca, da Fundação, dos Museus, do Maestro, da Margarida e do Amélio.
Terra do Sertanejo, do vaqueiro, do boiadeiro e do
agricultor.
Feira das Divas, da mulher negra, das primas pretas, da Parada que não é só dos Gays, da musicultura.
Terra do Gospel, do Sagrado, do candoblé, das religiões.
Feira do observatório Antares, você precisa, ver, ver, ver, ver, olha o Parque do Saber.
Feira mãe, má, drasta, biológica, adotiva.
Terra que abraça que acolhe e que também abandona.
Feira do esconderijo, dos entroncamentos, das manchetes nacionais.
Feira do Jô, do Bira, do Leonardo O pareja e do Caio da ‘bomba’.
Feira que faz chorar e também enxuga lágrimas.
Feira do Cazumbá, do Tanque da Lili, da Nação, da Santa Mônica e do Sim.
Feira da rapaziada, do copo cheio de uísque na balada, da modinha, da sainha drapiada.
Feira do por do Sol da UEFS, do calor do dia, do frio da noite, do luar bom pra namorar.
Mais uma primavera dessa Feira, que o povo ainda insiste em chamar de princesa.
Que não é mais uma menina há tempo, que já tem filhos grandes e pequenos, netos, bisnetos, tataranetos, todos pelo mundo.
Que já sabe andar sozinha por entre as margens do Rio de Jacuípe até a Nóide Cerqueira.
Quem te conhece, que te compre, que te vende, que te empreste Feira.
Quem te viu e quem te vê, quer viver, pra te ver ainda mais crescer.
Quem era tu minha Feira, tão pequenina, mirradinha...
Imaginei chegar até aqui, te ver crescer cheia de graça, formosa, bendita e virando uma Rainha!
Feira que te amo, minha Feira!
Feira das Divas, da mulher negra, das primas pretas, da Parada que não é só dos Gays, da musicultura.
Terra do Gospel, do Sagrado, do candoblé, das religiões.
Feira do observatório Antares, você precisa, ver, ver, ver, ver, olha o Parque do Saber.
Feira mãe, má, drasta, biológica, adotiva.
Terra que abraça que acolhe e que também abandona.
Feira do esconderijo, dos entroncamentos, das manchetes nacionais.
Feira do Jô, do Bira, do Leonardo O pareja e do Caio da ‘bomba’.
Feira que faz chorar e também enxuga lágrimas.
Feira do Cazumbá, do Tanque da Lili, da Nação, da Santa Mônica e do Sim.
Feira da rapaziada, do copo cheio de uísque na balada, da modinha, da sainha drapiada.
Feira do por do Sol da UEFS, do calor do dia, do frio da noite, do luar bom pra namorar.
Mais uma primavera dessa Feira, que o povo ainda insiste em chamar de princesa.
Que não é mais uma menina há tempo, que já tem filhos grandes e pequenos, netos, bisnetos, tataranetos, todos pelo mundo.
Que já sabe andar sozinha por entre as margens do Rio de Jacuípe até a Nóide Cerqueira.
Quem te conhece, que te compre, que te vende, que te empreste Feira.
Quem te viu e quem te vê, quer viver, pra te ver ainda mais crescer.
Quem era tu minha Feira, tão pequenina, mirradinha...
Imaginei chegar até aqui, te ver crescer cheia de graça, formosa, bendita e virando uma Rainha!
Feira que te amo, minha Feira!
Paula Kaline


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