*por Paulo Castro
Apesar de
ser considerado o terceiro maior sonho do brasileiro (segundo relatório
do Global Entrepreneurship Monitor), empreender nem sempre é a primeira
opção de quem está precisando equilibrar as contas. Abrir uma
empresa pode ser a reação de algumas famílias que necessitam
complementar a renda.
Ainda
segundo o GEM, estima-se que o Brasil tenha 43 milhões de pessoas que
formalizaram seus negócios ano passado ou que fizeram alguma ação para
ter um empreendimento no futuro. Contudo, se formos analisar o número de
pessoas
que empreendem de maneira informal, certamente o número seria muito
maior. É bem provável que você conheça alguém que vende algum docinho no
seu prédio, ou aquela pessoa cheia de talento tentando passar por este
momento econômico delicado. Diante
de tantas datas comemorativas que impulsionam o varejo, os consumidores
correm para shoppings e grandes varejistas para não ficarem para trás. E
como fica o pequeno empreendedor que espera ansiosamente por essas
datas para fazer seu
caixa?
O Sebrae de
São Paulo já falou sobre isso: de acordo com recente pesquisa, 54% das
pessoas que planejam comprar de pequenos empreendedores fazem isso por
acreditar que esse pequeno gesto melhora a economia local. O
comportamento
gira a economia local, de fato, mas competir com grandes varejistas pode
ser desleal: com recursos inesgotáveis de produção, logística e
distribuição, preços.
Claro que nem sempre podemos priorizar a preocupação com a cadeia produtiva no lugar do menor preço, mas se mantivermos isso em mente na hora de fazer nossas escolhas na hora de consumir, já é um avanço. Uma simples mudança de hábitos pode salvar um microempreendedor e sua família que tentam sobreviver em um momento de instabilidade econômica.
*CEO e co-founder do Contbank, fintech especializada em produtos financeiros para Pequenas e Médias empresas com o atendimento feito por contadores
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